{"id":739,"date":"2015-10-29T13:25:34","date_gmt":"2015-10-29T15:25:34","guid":{"rendered":"http:\/\/www.leonardobachiega.com.br\/\/\/?page_id=739"},"modified":"2021-03-30T15:22:10","modified_gmt":"2021-03-30T18:22:10","slug":"cultural","status":"publish","type":"page","link":"http:\/\/www.leonardobachiega.com.br\/cultural\/","title":{"rendered":"Cultural"},"content":{"rendered":"
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CULTURAL<\/h2>\n<\/p><\/div>\n<\/p><\/div>\n
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<\/i>Farol Multiuso<\/span><\/i><\/div>\n
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Ver a cidade do Rio de Janeiro \u00e9 ver al\u00e9m das formas que se descortinam aos nossos olhos. \u00c9 n\u00edtida a integra\u00e7\u00e3o entre a exuberante natureza e as interven\u00e7\u00f5es humanas que se fundem, ora se integrando sutil e amigavelmente, ora como contraponto \u00e0 organicidade natural. No entanto, para uma compreens\u00e3o da paisagem urbana, \u00e9 necess\u00e1rio que as interven\u00e7\u00f5es arquitet\u00f4nicas fluam de forma direta e objetiva e, indo de encontro ou ao encontro da natureza, n\u00e3o deixem qualquer d\u00favida sobre as suas inten\u00e7\u00f5es.
\nEsta percep\u00e7\u00e3o da cidade \u00e9 ponto de partida e fio condutor para a concep\u00e7\u00e3o arquitet\u00f4nica deste projeto: um novo elemento inserido na paisagem como referencial de leitura urbana. O edif\u00edcio faz parte da ilha, mas n\u00e3o est\u00e1 nela, repousa no mar como uma sentinela ao lado da ilha, um contraponto vertical, transparente e racional, de formas definidas e transl\u00facidas numa rela\u00e7\u00e3o inversa com as formas naturais da ilha \u2013 horizontal, opacidade e organicidade.
\nA concep\u00e7\u00e3o do farol se apresenta na forma de \u201cplataformas\u201d sobre o mar. Se solidarizam a essa conceito, as estruturas do projeto (circula\u00e7\u00e3o vertical e laje em grelha \u2013 grandes v\u00e3os).
\nA circula\u00e7\u00e3o se desenvolve nas extremidades das plataformas, abrindo- se os espa\u00e7os internos para a paisagem, a fus\u00e3o das vistas acontecem no interior do farol.
\nOs balc\u00f5es urbanos se espalham em diferentes alturas ao longo do farol. Caf\u00e9, brinquedos e observat\u00f3rio em plena comunica\u00e7\u00e3o visual com o espa\u00e7o exterior. Diferentes alturas de p\u00e9-direito criam espa\u00e7os descont\u00ednuos, evitando o \u00f3bvio e repetitivo. Uma passarela como \u00fanico elemento f\u00edsico a tocar a ilha completa o conjunto: uma \u201dlanterna urbana\u201d que \u00e0 noite emana luz para a cidade do Rio de Janeiro.<\/p>\n<\/p>\n<\/div><\/div>\n

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<\/i>Pier Museum<\/span><\/i><\/div>\n
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Uma reflex\u00e3o sobre edif\u00edcio ,geografia local, topografia, museu, cultura e cidade
\nProjeto para museu do imigrante cubano em miami.
\nO edif\u00edcio \u00e9 uma forma pura, suspensa no ar, uma tenda a beira do oceano, uma marquise, o museu n\u00e3o toca a cidade, mas sim, podemos imaginar que a cidade cria o movimento \u2013 a topografia de Miami que se adapta ao edificio. A cidade se ergue e sustenta o museu(edif\u00edcio) bem como ap\u00f3ia a cultura latina dos novos imigrantes que chegam.
\nO museu est\u00e1 localizado no n\u00edvel da cidade. Ele foi pensado como uma extens\u00e3o cultural da cidade. O programa se desenvolve atrav\u00e9s desse volume \u00fanico. Acima do museu a \u201cpra\u00e7a do imigrante\u201d, uma pra\u00e7a-mirante onde cidade e museum tornam \u2013se um s\u00f3. As \u00e1reas de exposi\u00e7\u00f5es de celebra\u00e7\u00f5es e suas atividades podem ser levado at\u00e9 pra\u00e7a.
\nO edif\u00edcio \u00e9 como uma grande marquise para a praia, um ponto de encontro, imaginamos aqui um lugar coberto para festa e comemora\u00e7\u00e3o para a cidade. Um museu para cidade \u2013 um lugar cultural e democr\u00e1tico de debates \u2013 \u201cmarquise urbano\u201d.
\nO interior do edif\u00edcio d\u00e3o-nos diferentes pontos de vista. \u00c0 medida que caminhamos pelo museu na sala de exposi\u00e7\u00f5es, as obras se destacam e det\u00e9m a nossa aten\u00e7\u00e3o completamente. Quando nos sentamos nossos olhos usufruem de um novo cen\u00e1rio atrav\u00e9s de uma ranhura na parede(rasgo) \u2013 \u201csentar e ir para fora\u201d.
\nUm terra\u00e7o completa a vista.
\nEstruturalmente o edif\u00edcio como uma grande viga apoiados por tr\u00eas pontos na cidade, cada ponto tubul\u00f5es sustentam o museu. A distin\u00e7\u00e3o entre o museu e a cidade \u2013 a cria\u00e7\u00e3o de um degrau.
\nO museu, uma forma pura, que repousa sobre a cidade.<\/p>\n<\/p>\n<\/div><\/div>\n

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<\/i>Museu da Mem\u00f3ria Hist\u00f3rica \u2013 Parque da Escultura<\/span><\/i><\/div>\n
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O museu \u00e9 um lugar ao sol
\no parque o vazio que humaniza\u2026.
\nA escultura posta no lugar
\nnada pode competir
\nDesloca \u2013 se o edificio para a cidade branca
\nentre as edifica\u00e7\u00f5es
\nDo lugar faz se um parque
\nParque \u2013 museu
\nA superficie \u2013 grama varre todo o lugar
\nd\u00e1 vida e sustenta com a propria carne
\na escultura
\no plat\u00f4 v\u00ea a obra esta localizado central a ela
\na areia para o povo afincar bandeira
\numa escultura rateira faz \u2013 se dos p\u00e9s
\nde qualquer o instrumento
\nda escultura as m\u00e3os enfim
\nessas tr\u00eas superficies diferentes tornam o parque multifuncional
\npara o uso da arte
\nparque \u2013 museu\u2026.
\nconceitualmente ainda retira \u2013se o tringulo oculto na forma da escultura
\ne dial\u00f3ga com ele demais formas puras
\no quadrado do plat\u00f4
\no circulo das areias\u2026
\nraspas de pallhas tomam o plat\u00f4 dando o ar da historia
\nsuas raizes\u2026
\ninclui a possiblidade no terreno proximo a inclus\u00e3o
\nde uma escola de artes e oficios e biblioteca de arte.<\/p>\n<\/p>\n<\/div><\/div>\n

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<\/i>Centro Multiuso e \u00c1rea Comercial<\/span><\/i><\/div>\n
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A arquitetura tem que buscar a sensibilidade em cada projeto, tem que tocar o ser humano,
precisa transmitir sensa\u00e7\u00f5es em quem habita. N\u00e3o pode ter menos que seu discurso escrito
no correr do projeto. A arquitetura \u00e9 a reflex\u00e3o da sociedade.
Mais particular, e de forma individual, a arquitetura reflete a qualidade do lote, reflete o
sentimento do local.
Sobre o terreno a m\u00e9dio declive, aproximadamente 2,50m, eleva \u2013 se o edif\u00edcio a um metro do
n\u00edvel da rua no ponto mais alto, a avenida, a edifica\u00e7\u00e3o se espalha pelo terreno como uma
manta no corpo humano, se solidarizando \u00e0 topografia. Sobre o lote o volume se forma
atrav\u00e9s de uma esp\u00e9cie de l\u00e2mina que se \u00e9 poss\u00edvel ver do n\u00edvel da avenida e ao lado um
elemento vertical dialogando. Este elemento horizontal, no seu terra\u00e7o abrigar\u00e1 uma pra\u00e7a
elevada que integra os dois volumes. O volume horizontal com acesso pr\u00f3prio, onde estar\u00e1
boa parte das fun\u00e7\u00f5es do centro multiuso que muito se assemelha a um centro cultural, como
galeria de artes visuais, sala multiuso, atelieres e est\u00fadio de m\u00fasica.
Se sensibilizando \u00e0 topografia do lote, um outro acesso ser\u00e1 criado na rua posterior com este
acesso de igual import\u00e2ncia, uma pra\u00e7a p\u00fablica \u00e9 pensada de forma a integrar exterior e
interior de forma \u00fanica, as demais fun\u00e7\u00f5es do centro multiuso est\u00e3o nesse pavimento, onde
um espelho d\u00b4agua e uma rampa evidenciam a inten\u00e7\u00e3o pl\u00e1stica da forma. A rampa se inicia no
meio do espelho d\u2019\u00e1gua dando sensibilidade ao ambiente e ao projeto. Todos os servi\u00e7os do
edif\u00edcio e as \u00e1reas administrativas se encontram neste pavimento, setorizados por uso da
edifica\u00e7\u00e3o (centro multiuso e \u00e1rea comercial), os vesti\u00e1rios foram pensados em conjunto para
melhorar o custo e otimizar projeto e obra.
Um p\u00e1tio central organiza a circula\u00e7\u00e3o e os espa\u00e7os do centro multiuso, nos dois ambientes e
de forma conjunta.
A \u00e1rea comercial com seu acesso particular em ambos pavimentos, ser\u00e1 implantada no
volume vertical onde um vazio voltado para a pra\u00e7a elevada completa o desenho.
Al\u00e9m desta pra\u00e7a, outro ponto de conex\u00e3o entre os dois usos ser\u00e1 o caf\u00e9 que atende ao centro
multiuso mas est\u00e1 colocado estrategicamente, entre a \u00e1rea comercial e a pra\u00e7a elevada,
inclusive nas depend\u00eancias da \u00e1rea comercial, este ponto une fisicamente os usos.
No centro multiuso, os atelieres ganham a forma org\u00e2nica e colorida contraponto -se a planta
com suas linhas retas.
Completando a volumetria do edif\u00edcio um anfiteatro ao ar livre, na pra\u00e7a elevada, outra forma de quebrar com a linha reta, dialogando e contraponto -se a elas, a elipse org\u00e2nica conversa com o restante da volumetria, dando mais carisma ao projeto
O subsolo abrigar\u00e1 o audit\u00f3rio \u2013 teatro e o estacionamento em mesmo n\u00edvel.
Os materiais empregados, o concreto na estrutura, a alvenaria nas paredes baixas, o vidro, ora
de correr, ora de abrir para ventila\u00e7\u00e3o do edif\u00edcio e a pele de chapa de a\u00e7o perfurada branca,
que serve como brise e filtro da luz do sol em todos os ambientes. As eleva\u00e7\u00f5es voltadas para
o p\u00e1tio, n\u00e3o recebem a chapa de a\u00e7o, apenas vidro para que os pavimento, a rampa, o
p\u00e1tio se comunique, interior \u2013 exterior.
Essa materialidade cria um grande pano, limpo ao longo das eleva\u00e7\u00f5es e de todo o edif\u00edcio
Tr\u00eas pilares em X, repousam no espelho d\u2019 \u00e1gua, um detalhe ao projeto.<\/p>\n<\/p>\n<\/div><\/div>\n<\/div><\/div>\n<\/p><\/div>\n

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Cultural<\/h3>\n
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Ver a cidade do Rio de Janeiro \u00e9 ver al\u00e9m das formas que se descortinam aos nossos olhos. \u00c9 n\u00edtida a integra\u00e7\u00e3o entre a exuberante natureza e as interven\u00e7\u00f5es humanas que se fundem, ora se integrando sutil e amigavelmente, ora como contraponto \u00e0 organicidade natural. No entanto, para uma compreens\u00e3o da paisagem urbana, \u00e9 necess\u00e1rio que as interven\u00e7\u00f5es arquitet\u00f4nicas fluam de forma direta e objetiva e, indo de encontro ou ao encontro da natureza, n\u00e3o deixem qualquer d\u00favida sobre as suas inten\u00e7\u00f5es.
Esta percep\u00e7\u00e3o da cidade \u00e9 ponto de partida e fio condutor para a concep\u00e7\u00e3o arquitet\u00f4nica deste projeto: um novo elemento inserido na paisagem como referencial de leitura urbana. O edif\u00edcio faz parte da ilha, mas n\u00e3o est\u00e1 nela, repousa no mar como uma sentinela ao lado da ilha, um contraponto vertical, transparente e racional, de formas definidas e transl\u00facidas numa rela\u00e7\u00e3o inversa com as formas naturais da ilha \u2013 horizontal, opacidade e organicidade.
A concep\u00e7\u00e3o do farol se apresenta na forma de \u201cplataformas\u201d sobre o mar. Se solidarizam a essa conceito, as estruturas do projeto (circula\u00e7\u00e3o vertical e laje em grelha \u2013 grandes v\u00e3os).
A circula\u00e7\u00e3o se desenvolve nas extremidades das plataformas, abrindo- se os espa\u00e7os internos para a paisagem, a fus\u00e3o das vistas acontecem no interior do farol.
Os balc\u00f5es urbanos se espalham em diferentes alturas ao longo do farol. Caf\u00e9, brinquedos e observat\u00f3rio em plena comunica\u00e7\u00e3o visual com o espa\u00e7o exterior. Diferentes alturas de p\u00e9-direito criam espa\u00e7os descont\u00ednuos, evitando o \u00f3bvio e repetitivo. Uma passarela como \u00fanico elemento f\u00edsico a tocar a ilha completa o conjunto: uma \u201dlanterna urbana\u201d que \u00e0 noite emana luz para a cidade do Rio de Janeiro.<\/p>\n