{"id":732,"date":"2015-10-29T13:00:33","date_gmt":"2015-10-29T15:00:33","guid":{"rendered":"http:\/\/www.leonardobachiega.com.br\/\/\/?page_id=732"},"modified":"2021-02-11T10:25:44","modified_gmt":"2021-02-11T13:25:44","slug":"urbanismo","status":"publish","type":"page","link":"http:\/\/www.leonardobachiega.com.br\/urbanismo\/","title":{"rendered":"Urbanismo"},"content":{"rendered":"
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URBANISMO<\/h2>\n<\/p><\/div>\n<\/p><\/div>\n
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<\/i>Revitaliza\u00e7\u00e3o da Rua Frei Caneca<\/span><\/i><\/div>\n
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Nos bairros paulistanos ,nas d\u00e9cadas de 40 e 50 , a maioria da popula\u00e7\u00e3o se conhecia. As pessoas caminhavam a p\u00e9 e mais tranquilamente pelas ruas, calcadas com paralelep\u00edpedos. O pedestre tinha um espa\u00e7o mais digno e a escala das ruas lhe favorecia. Nos bairros mais tradicionais como o Ipiranga o Br\u00e1s, a Mo\u00f3ca, Santo Amaro, Higien\u00f3polis e etc, a rua era o local do encontro. As pessoas saiam nos finais de tarde para conversar, se encontrar, ou tomar a \u201dfresca\u201d, muito comum nas varandas ou bancos em frente \u00e0 resid\u00eancia. S\u00e3o Paulo era mais amena e mais convidativa, mais acolhedora.
\nNosso projeto busca o retorno desse car\u00e1ter da rua paulistana, as cal\u00e7adas largas convidando ao passeio, a andar a p\u00e9 encontrar outros moradores no fim de tarde, andar de m\u00e3os dadas sem a afli\u00e7\u00e3o dos carros e seus congestionamentos. Buscamos trazer a rua de volta a escala do pedestre. Essa proposta vem em contraponto ao megacond\u00f4minios que se projetam e constroem hoje em dia, isolando cada dia mais a popula\u00e7\u00e3o em pequenos guetos queremos trazer as pessoas para a rua para o conv\u00edvio di\u00e1rio, nos pequenos com\u00e9rcios.Salas de estar : livings
\nA cal\u00e7ada como grandes pontos de encontros, cal\u00e7adas \u2013 pra\u00e7as. A cal\u00e7ada \u00e9 para todos, \u00e9 para vivermos, andarmos, discutimos, sentarmos com dignidade, lugar publica e democr\u00e1tico. A cal\u00e7ada como extens\u00e3o das nossas casas e estabelecimentos. Criamos pequenas \u201c\u201dsalas de estar\u201d\u201d no percurso da rua, onde as pessoas convivem com todo o tipo de gente, compartilham o seu dia a dia. Pequenos assentos dispostos perpendiculares a via publica, ao longo de toda Frei Caneca, comtempla a vista da cidade, os assentos podem ser interrompido sempre que necess\u00e1rio ou por entradas de garagens ou caso atrapalhe o passeio p\u00fablico. As arvores existentes e os novos ip\u00eas \u2013amarelos propostos em toda a Frei Caneca, garantem mais qualidade de vida.A Pra\u00e7a
\nComtemplando a inten\u00e7\u00e3o da cidade democr\u00e1tica do projeto, encontramos ao longo da rua Frei caneca, encontramos um lugar ideal \u00e0 pra\u00e7a, a igreja e o verde. O terreno da par\u00f3quia Espirito Santo \u00e9 hoje pouco aproveitada. Propomos uma pra\u00e7a junto \u00e0 par\u00f3quia, s\u00e3o dois plat\u00f4s ligados por rampas que seguem a topografia do terreno o pr\u00f3prio plat\u00f4 no n\u00edvel, esta elevada em rela\u00e7\u00e3o a Frei Caneca, neste n\u00edvel locaremos o parquinho hoje existente, movendo \u2013 o pouco de lugar. um segundo plat\u00f4, se volta para o verde existente que envolve a par\u00f3quia.A rua democr\u00e1tica e tolerante:
\na escala do pedestre A forma\u00e7\u00e3o de uma sociedade mais justa depende, entre muitas coisas, da atua\u00e7\u00e3o do arquiteto, seja no desenho urbano, habita\u00e7\u00e3o, respeito ao ambiente. Como frisou Henrique Mindlin \u2013 \u201ca sua fun\u00e7\u00e3o n\u00e3o pode se restringir \u00e0 mera tradu\u00e7\u00e3o, em termos pl\u00e1sticos, ou seja, tridimensionais, de exig\u00eancias de toda ordem impostas de cima e aceitas passivamente. A cidade, adaptada \u00e0s necessidades e \u00e0s condi\u00e7\u00f5es de vida de nosso tempo, tem de readquirir o sentido social e humano que a caracterizava antes do impacto da Revolu\u00e7\u00e3o Industrial e da especula\u00e7\u00e3o imobili\u00e1ria. A rua, o lugar do encontro, do lazer, das rela\u00e7\u00f5es entre as pessoas, sem qualquer distin\u00e7\u00e3o, \u201cexpress\u00e3o da mente coletiva e o esp\u00edrito da comunidade\u201d (Sert) \u00e9 a cidade pensada para toda a popula\u00e7\u00e3o. Uma das linhas de nossa proposta \u00c9 devolver a rua \u2018\u2019a escala do pedestre, com arvores baixas, bancos , calcadas largas e o passeio confort\u00e1vel . \u201d A circula\u00e7\u00e3o moderna \u2018\u2019e uma opera\u00e7\u00e3o das mais complexas, as vias destinadas a m\u00faltiplos usos devem permitir, ao mesmo tempo: aos autom\u00f3veis ir de um extremo a outro, pedestres ir de um extremo ao outro; aos \u00f4nibus percorrer itiner\u00e1rios prescritos e etc. cada uma destas atividades exigiria uma pista particular, condicionada para satisfazer necessidades claramente e caracterizadas. ..\u2019\u2019 (Carta de Atenas) . Em nosso entendimento \u2018\u2019e necess\u00e1rio priorizar o pedestre e neste projeto o carro n\u00e3o \u2018\u2019e suprimido, porem fica em segundo plano, diminu\u00edmos a largura do leito (ficam duas faixas de rolagem e baias de estacionamento e manuten\u00e7\u00e3o dos carros) e alargamos consideravelmente as cal\u00e7aadas. Segundo a arquiteta Vera Magiano \u201c\u201d\u2026o incentivo a novos \u201cpara\u00edsos para pedestres\u201d, come\u00e7ou na d\u00e9cada de 1970 com a cont\u00ednua estrutura\u00e7\u00e3o de zonas para pedestres, que passaram a valorizar o espa\u00e7o p\u00fablico, o com\u00e9rcio de rua, as \u00e1reas de passeio, reduzindo-se as dist\u00e2ncias e obst\u00e1culos para o fluxo dos pedestres, atrav\u00e9s de projetos que priorizaram o conforto e a seguran\u00e7a destes usu\u00e1rios. A cidade para os pedestres \u00e9, segundo Paulhans Peters, a rea\u00e7\u00e3o frente \u00e0 cidade ordenada, e tamb\u00e9m a resposta \u00e0 cidade que prioriza o uso do autom\u00f3vel. Seu princ\u00edpio de ordena\u00e7\u00e3o se orienta pelo cotidiano do homem contempor\u00e2neo, suas necessidades e prioridades habituais, numa tentativa de concilia\u00e7\u00e3o e coexist\u00eancia entre pedestres e motoristas, pedestres e ciclistas.
\nEm nossa proposta o pedestre caminha sempre em n\u00edvel, a faixa de pedestres esta elevada ao n\u00edvel da calcada, o que faz da rua espa\u00e7o mais democr\u00e1tico aos portadores de necessidades especiais, n\u00e3o s\u00e3o necess\u00e1rias rampas de acesso ou adapta\u00e7\u00f5es. Todos caminham no mesmo n\u00edvel, no mesmo espa\u00e7o tolerante, n\u00e3o h\u00e1 distin\u00e7\u00f5es, esse \u2018\u2019\u00e9 o car\u00e1ter da rua que buscamos trazer de volta. O car\u00e1ter simb\u00f3lico em se elevar os acessos dos pedestres \u2018\u2019\u00e9 relevante na medida em que o carro \u2018\u2019e que tem que subir ao n\u00edvel do pedestre quando passa pela lombofaixa e n\u00e3o o contrario, ou seja quem invade o espa\u00e7o que \u2018\u2019e pr\u00f3prio do pedestre \u2018\u2019e o autom\u00f3vel. Acreditamos que com isso algo se altere na rela\u00e7\u00e3o do carro com o pedestre. \u201c\u2026arquitetura social \u00e9 aquela que se situa acima do n\u00edvel individualista\u201d.(Neutra,R) Ciclovia Nossa proposta comtempla uma ciclovia que se estende por toda Frei Caneca, acreditamos que as caracter\u00edsticas do bairro e do seu entorno buscam essa necessidade. A grande circula\u00e7\u00e3o de pessoas e a demora em se realizar pequenos trajetos na cidade (sem levar em conta os benef\u00edcios relativos a sa\u00fade), trazem a tona a discuss\u00e3o de uma grande ciclovia interligada, por toda a cidade. Isso reduziria drasticamente o transito e consequentemente o tempo de percurso. Neste projeto a ciclovia esta no n\u00edvel acima da rua para que proteja o ciclista, ela \u00e9 interrompida vez ou outra apenas por faixas de pedestres. A ciclovia nesta rua, n\u00e3o se interliga a nenhuma outra rede, faz se presente como embri\u00e3o de uma ideia mais ampla, vem resolver a circula\u00e7\u00e3o da popula\u00e7\u00e3o do bairro que trabalha nos arredores da Av. Paulista.Abrigo Sustent\u00e1vel
\nA ideia deste abrigo surgiu do perfil do paulistano que mora ao longo da rua ou que somente frequenta a regi\u00e3o. S\u00e3o estudantes, empres\u00e1rios, jovens e este abrigo sustent\u00e1vel funciona como local de descanso e pequenos trabalhos. Uma placa de capta\u00e7\u00e3o solar acima da cobertura possibilita energiza\u00e7\u00e3o de tomadas que seriam utilizadas por moradores ou transeuntes para seus aparelhos eletr\u00f4nicos (celulares, notebooks e etc). N\u00e3o raras s\u00e3o as situa\u00e7\u00f5es em que necessitamos brevemente de locais como esse. A energia \u201c\u00e9 gerada pelo sol e a manuten\u00e7\u00e3o \u201d\u00e9 praticamente nula. Uma torneira p\u00fablica pode ser pensada junto ao abrigo de \u00e1gua da sabesp ou mesmo \u00e1gua pluvial captada pela cobertura. O cal\u00e7amento pensado em piso intertravado amarelo e cinza no passeio p\u00fablico e concregrama nos livings, garantem a permeabilidade do solo em toda a frei caneca. o amarelo dos ip\u00eas e do passeio, a cor inserida na escala urbana. Um suave tom de amarelo que varre toda a Frei Caneca.<\/p>\n<\/p>\n<\/div><\/div>\n

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<\/i>Requalifica\u00e7\u00e3o do P\u00e1tio de Manobras J\u00falio Prestes<\/span><\/i><\/div>\n
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No meio a cidade
\na barreira posta precisa n\u00e3o
\ns\u00f3 ultrapassar mas passear por ela\u2026
\nconviver a cidade\u2026
\nUsando a topografia da \u00e1rea
\na cal\u00e7ada \u00e9 convidada
\nnuma pra\u00e7a seca\u2026
\nsob o verde do parque da luz
\ninduz por si a tornar o mesmo
\nna \u00e1rea do p\u00e1tio\u2026
\nA \u00e1gua denomina a via f\u00e9rrea
\nque tem seu tra\u00e7ado mantido\u2026
\nDa gare descortina- se o esqueleto at\u00e9 a sapata..
\ndeixa a mostra o belo\u2026
\ncom os demais edif\u00edcios devidamente mantidos\u2026
\nUma estrutura independente
\ndentro dela\u2026a escola e exposi\u00e7\u00f5es
\ns\u00e3o como v\u00e1rios n\u00edveis da cidade\u2026<\/p>\n<\/p>\n<\/div><\/div>\n

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<\/i>Reurbanizac\u0327a\u0303o do Centro de Conde na Parai\u0301ba<\/span><\/i><\/div>\n
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Legado<\/strong><\/p>\n

Fazer arquitetura e urbanismo \u00e9 entre outras coisas, pensar a longo prazo, desta forma pensa \u2013 se neste projeto, como uma forma a deixar um legado maior, um legado de longa vida \u00e0 cidade e de valor incalcul\u00e1vel. Algo planejado, estruturado e pensado para que a vida da cidade se reascenda e renas\u00e7a e assim novas possibilidades nas mais diversas \u00e1reas, ser\u00e3o criadas e impulsionadas para o bem comum e a urbanidade.O legado da rua brasileira, \u00e9 o ch\u00e3o, o pedestre, a superf\u00edcie
Nas cidades brasileiras, nas d\u00e9cadas de 40 e 50, a maioria da populacao se conhecia. As pessoas caminhavam a p\u00e9 e mais tranquilamente pelas ruas, calcadas com paralelepipedos. O pedestre tinha um espaco mais digno e a escala das ruas lhe favorecia.
A cidade de Conde, ainda preserva esta caracter\u00edstica, a rua era o local de encontro. As pessoas saiam nos finais de tarde para conversar, se encontrar, ou tomar a\u201dfresca\u201d, muito comum nas varandas ou bancos em frente `a residencia. Sao Paulo era mais amena e mais convidativa, mais acolhedora.
Este projeto busca o retorno desse car\u00e1ter e ou uma forma de amplificar esta qualidade, as calcadas largas convidando ao passeio \u201do cal\u00e7ad\u00e3o\u201d, a andar a p\u00e9, encontrar outros moradores no fim de tarde, andar de m\u00e3os dadas sem a afli\u00e7\u00e3o dos carros.
Buscamos trazer a rua de volta a escala do pedestre. Esta proposta vem em contraponto ao megacondominios que se projetam e constroem hoje em dia, isolando cada dia mais a populacao em pequenos guetos queremos trazer as pessoas pra rua pro conv\u00edvio di\u00e1rio, nos pequenos com\u00e9rcios.
A retomada do car\u00e1ter da rua como um grande ponto de encontro, pode iniciar uma transforma\u00e7\u00e3o maior na cidade, onde no pol\u00edgono do projeto e principalmente no cal\u00e7ad\u00e3o, cultura, lazer, esporte, gastronomia, ser\u00e3o agentes que impulsionam o turismo na cidade, com uma forma de gerar emprego e trazer dinheiro a cidade, j\u00e1 que uma \u00e1rea convidativa, atrai p\u00fablico que poderiam passar uma tarde ou buscar uma boa refei\u00e7\u00e3o e com\u00e9rcio de artes votados \u00e0 tradi\u00e7\u00e3o da Para\u00edba.
A proximidade do mar e de Jo\u00e3o Pessoa s\u00e3o outros atrativos para atrair pessoas de outras localidades.Salas de estar : livings(cal\u00e7ad\u00e3o e cal\u00e7ada)
A rua como grandes pontos de encontros, cal\u00e7adas \u2013 pra\u00e7as.
A cal\u00e7ada e o cal\u00e7ad\u00e3o s\u00e3o para todos s\u00e3o para vivermos, andar, discutimos, lugar p\u00fablico e democr\u00e1tico.
O cal\u00e7ad\u00e3o e a cal\u00e7ada como extens\u00e3o das nossas casas e estabelecimentos..
Cria -se \u201csalas de estar\u201d no percurso do cal\u00e7ad\u00e3o e da cal\u00e7ada da rua Domingos Maranh\u00e3o, onde as pessoas convivem com todo o tipo de gente, compartilham o seu dia a dia.
Pequenos assentos dispostos perpendiculares ao sentido do cal\u00e7ad\u00e3o e da via p\u00fablica, comtempla a vista da cidade, os assentos podem ser interrompidos sempre que necess\u00e1rio ou por entradas de garagens ou caso atrapalhe o passeio p\u00fablico na rua Domingos Maranh\u00e3o, no cal\u00e7ad\u00e3o estes assentos est\u00e3o disposto em maior n\u00famero, at\u00e9 contemplar \u2013 se as pra\u00e7as
As \u00e1rvores existentes ser\u00e3o mantidas e uma nova esp\u00e9cie nativa(sucupira), se estender\u00e1 ao longo do projetoPra\u00e7a
As duas pra\u00e7as que hoje existem(Pra\u00e7a Pedro Alves e Pra\u00e7a Ant\u00f4nio de Souza Santos), est\u00e3o segregadas, neste projeto elas se formam e se integram entre si e ao cal\u00e7ad\u00e3o, formando uma s\u00f3. Foram pensados, diversas ilhas de acontecimentos, ao longo da pra\u00e7a, assentos, playground, mesas e cadeiras, barracas de com\u00e9rcio, abrigo sustent\u00e1vel e um palco, localizado no meio das duas pra\u00e7as de uma forma, a integra -las e fazer delas um \u00fanico elemento, o cal\u00e7ad\u00e3o \u00e9 outro agente atuante no sentido de unir as pra\u00e7as.
As palmeiras hoje localizadas na pra\u00e7a Pedro Alves ser\u00e3o realocadas para o cal\u00e7ad\u00e3o.
Ser\u00e1 aumentado o local da pra\u00e7a Pedro Alves at\u00e9 o fim da rua Domingos Maranh\u00e3o, isso possibilita que o atual uso de encontro de ciclistas continue na pra\u00e7a, onde ser\u00e1 pensado uma serie de biciclet\u00e1rios.Palco
No palco, foi -se pensado uma marquise que orienta o projeto no sentido de dizer, aqui tem um espa\u00e7o para o artista da regi\u00e3o, o palco por se tratar de um elemento de uso diferenciado na pra\u00e7a\u201duso cultural\u201d, \u00e9 a \u00fanica ilha pensada em concreto. Por sua localiza\u00e7\u00e3o no meio da pra\u00e7a, ganha grande import\u00e2ncia e destaque, assim real\u00e7ando a import\u00e2ncia da cultura na sociedade,
E como j\u00e1 foi dito, \u00e9 um elemento integrador dos dois espa\u00e7os p\u00fablicos, at\u00e9 ent\u00e3o segregados.A rua democr\u00e1tica e tolerante: a escala do pedestre
A forma\u00e7\u00e3o de uma sociedade mais justa depende, entre muitas coisas, da atua\u00e7\u00e3o do arquiteto, seja no desenho urbano, habita\u00e7\u00e3o, respeito ao ambiente. Como frisou Henrique Mindlin \u2013 \u201ca sua fun\u00e7\u00e3o n\u00e3o pode se restringir \u00e0 mera tradu\u00e7\u00e3o, em termos pl\u00e1sticos, ou seja, tridimensionais, de exig\u00eancias de toda ordem impostas de cima e aceitas passivamente.
A cidade, adaptada \u00e0s necessidades e \u00e0s condi\u00e7\u00f5es de vida de nosso tempo, tem de readquirir o sentido social e humano que a caracterizava antes do impacto da Revolu\u00e7\u00e3o Industrial e da especula\u00e7\u00e3o imobili\u00e1ria.\u201d
A rua o lugar do encontro, do lazer, das rela\u00e7\u00f5es entre as pessoas, sem qualquer distin\u00e7\u00e3o, \u201cexpress\u00e3o da mente coletiva e o esp\u00edrito da comunidade\u201d (Sert).
\u00c8 a cidade pensada para toda a popula\u00e7\u00e3o.
Uma das linhas desta proposta \u00e9 devolver a cidade \u2018\u2019a escala do pedestre, com arvores baixas, bancos , calcadas largas, cal\u00e7ad\u00e3o e o passeio confort\u00e1vel .
No entendimento deste projeto \u2018\u2019\u00e9 necessario priorizar o pedestre e n\u00e3o o carro, diminu\u00edmos a largura do leito na rua Domingos Maranh\u00e3o (ficam duas faixas de rolagem e baias de estacionamento e manutencao dos carros) e alargamos consideravelmente as calcadas.
Segundo a arquiteta Vera Magiano \u201c\u201d\u2026o incentivo a novos \u201cpara\u00edsos para pedestres\u201d, come\u00e7ou na d\u00e9cada de 1970com a cont\u00ednua estrutura\u00e7\u00e3o de zonas para pedestres, que passaram a valorizar o espa\u00e7o p\u00fablico, o com\u00e9rcio de rua, as \u00e1reas de passeio, reduzindo-se as dist\u00e2ncias e obst\u00e1culos para o fluxo dos pedestres, atrav\u00e9s de projetos que priorizaram o conforto e a seguran\u00e7a destes usu\u00e1rios.
A cidade para os pedestres \u00e9, segundo Paulhans Peters, a rea\u00e7\u00e3o frente \u00e0 cidade ordenada, e tamb\u00e9m a resposta \u00e0 cidade que prioriza o uso do autom\u00f3vel. Seu princ\u00edpio de ordena\u00e7\u00e3o se orienta pelo cotidiano do homem contempor\u00e2neo, suas necessidades e prioridades habituais, numa tentativa de concilia\u00e7\u00e3o e coexist\u00eancia entre pedestres e motoristas, pedestres e ciclistas.
Em nossa proposta o pedestre caminha sempre em nivel, a faixa de pedestres esta elevada ao nivel da calcada, o que faz da rua espaco mais democratico aos portadores de necessidades especiais, n\u00e3o s\u00e3o necess\u00e1rias rampas de acesso ou adaptacoes.
Todos caminham no mesmo n\u00edvel, no mesmo espaco tolerante, n\u00e3o h\u00e1 distin\u00e7\u00f5es.Lombofaixa
O carater simb\u00f3lico em se elevar os acessos dos pedestres \u2018\u2019e relevante na medida em que o carro \u2018\u2019e que tem que subir ao n\u00edvel do pedestre quando passa pela lombofaixa e n\u00e3o o contr\u00e1rio (Rua Domingos Maranh\u00e3o), ou seja quem invade o espaco que \u2018\u2019\u00e9 pr\u00f3prio do pedestre \u2018\u2019\u00e9 o autom\u00f3vel. Acredito que com isso algo se altere na rela\u00e7\u00e3o do carro com o pedestre.
\u201c\u2026arquitetura social \u00e9 aquela que se situa acima do n\u00edvel individualista\u201d.(Neutra,R)Cal\u00e7ad\u00e3o -Uma nova superf\u00edcie
A rua Nossa Senhora da Concei\u00e7\u00e3o, se transformar\u00e1 num pleno cal\u00e7ad\u00e3o, uma grande \u201csuperf\u00edcie\u201d, norteando o projeto e dando o sentido principal da proposta de se criar um grande \u201cestar\u201d para a cidade e um ponto de encontro.
Ciclovia, assentos, mesas e cadeiras para refei\u00e7\u00e3o, passeio confort\u00e1vel, ilumina\u00e7\u00e3o adequada, pra\u00e7as, vegeta\u00e7\u00e3o, canteiro central ampliado, estabelecem um bom lugar para o conv\u00edvio a caminhada e para explorar diversas atividades como cultural, gastron\u00f4mica, lazer e esporte
O pequeno trecho por onde passa o transporte p\u00fablico da linha Conde \u2013 Sacum\u00e1, na rua Nossa Senhora da Concei\u00e7\u00e3o, devido a implanta\u00e7\u00e3o do cal\u00e7ad\u00e3o ter\u00e1 que ser desvia para a rodovia \u2013 PB 018.Ciclovia
O projeto comtempla uma ciclovia que se pelo cal\u00e7ad\u00e3o da rua Nossa Senhora da Concei\u00e7\u00e3o, acreditamos que as caracter\u00edsticas da cidade e do seu entorno buscam essa necessidade.
A circula\u00e7\u00e3o de pessoas e a necessidade de se realizar pequenos trajetos na cidade (sem levar em conta os beneficios relativos a saude) e o lazer, trazem a tona a discussao de uma grande ciclovia interligada, por toda a cidade.
A ciclovia nesta cal\u00e7ad\u00e3o, n\u00e3o se interliga a nenhuma outra rede, faz se presente como embri\u00e1o de uma ideia mais ampla, vem resolver a circula\u00e7\u00e3o da populacao da cidade.Abrigo Sustentavel
A ideia deste abrigo surgiu do perfil do mundo contempor\u00e2neo.
S\u00e3o estudantes, comerciantes, jovens e este abrigo sustentavel funciona como local de descanso e pequenos trabalhos. Uma placa de captacao solar acima da cobertura possibilita energizacao de tomadas que seriam utilizadas por moradores ou transeuntes para seus aparelhos eletronicos (celulares, notebooks e etc). N\u00e3o raras s\u00e3o as situa\u00e7\u00f5es em que necessitamos brevemente de locais como esse.
A energia \u2018\u2019\u00e9 gerada pelo sol e a manuten\u00e7\u00e3o \u2018\u2019\u00e9 praticamente nula.Novo piso
Um novo piso pensado todo em concreto perme\u00e1vel para um melhor e mais sustent\u00e1vel, manejo, manuten\u00e7\u00e3o e absor\u00e7\u00e3o das \u00e1guas pluviais ser\u00e1 proposto, ao longo de todo o projeto.
A pagina\u00e7\u00e3o desenhada no formato de um mosaico de escala inquietante, onde abstrai \u2013 se a forma pl\u00e1stica, a qual tons de cinza ditam a inten\u00e7\u00e3o art\u00edstica.Cruzeiro
Um novo cruzeiro ser\u00e1 proposto de desenho m\u00ednimo, como caracter\u00edstica de uma igreja que prega uma vida simples. Este cruzeiro ter\u00e1 uma nova escala, podendo ser visto ao longo de todo o cal\u00e7ad\u00e3o, um assento \u00e9 proposto, isolado dos demais e a uma dist\u00e2ncia adequada para contemplar a cruz.Atividades
Como uma forma de impulsionar novas atividades na cidade, prop\u00f5e -se alguns novos equipamentos p\u00fablicos no cal\u00e7ad\u00e3o e a reloca\u00e7\u00e3o de outros, al\u00e9m de incentivar outras ramos e atividades.
Primeiro por conta de haver uma incompatibilidade de uso com o cal\u00e7ad\u00e3o, a UBS e a PM ser\u00e3o deslocados do local atual para um novo, proposta na implanta\u00e7\u00e3o do cal\u00e7ad\u00e3o , no lugar destes equipamentos ser\u00e1 proposto a realoca\u00e7\u00e3o do N\u00facleo de cultura em conjunto com um centro multiuso de artes, ampliando o car\u00e1ter do edif\u00edcio.
Em um outro terreno vazio rente ao cal\u00e7ad\u00e3o, prop\u00f5e \u2013 se uma escola de ensino t\u00e9cnico voltado para a forma\u00e7\u00e3o de profissionais na \u00e1rea da economia criativa e suas mais diversas possibilidades de artes que v\u00e3o desde cinema e \u00e1udio visual, passando por m\u00fasica, arquitetura, tecelagem, artes visuais e etc, incentivando a cultura local.
Em outro terreno baldio, ao lado do cart\u00f3rio, ser\u00e1 proposto uma biblioteca para uso de cidad\u00e3os e sobretudo dos estudantes dos col\u00e9gios pr\u00f3ximos e da nova escola de ensino t\u00e9cnico e profissionalizante proposto.
No local do atual n\u00facleo de cultura prop\u00f5e -se uma nova pra\u00e7a a \u201cPra\u00e7a da feira\u201d, neste mesmo local, desenha -se uma pra\u00e7a e a feira que hoje est\u00e1 se localizada na rua Domingos Maranh\u00e3o, isso possibilita al\u00e9m de evitar o transtorno da feira na rua, uma nova feira que funcionaria todos os dias da semana como um grande mercado ao ar livre. Pode \u2013 se pensar a necessidade de se vender produtos diferentes em determinados dias da semana, mas isso \u00e9 algo a ser discutido num segundo debate.
Ao lado do Gin\u00e1sio ser\u00e1 colocado a pista de skate e patins e \u00e0 sua frente, a \u00e1rea de ginastica ao ar livre, criando assim um polo esportivo.
Ser\u00e1 incentivado em local pr\u00f3ximo ao mercad\u00e3o e em frente as pra\u00e7as, o uso de edif\u00edcios voltados para a \u00e1rea gastron\u00f4mica, o que hoje j\u00e1 existe mas ser\u00e1 ampliado.Fases do projeto
O projeto pode ser executado em diversas etapas, na primeira ser\u00e1 implementado todo o projeto da rua Nossa Senhora da Concei\u00e7\u00e3o, o Cal\u00e7ad\u00e3o, com as pra\u00e7as, ciclovia e alargamento do canteiro central e troca e pagina\u00e7\u00e3o de novo piso.
Uma segunda etapa, ser\u00e1 da implanta\u00e7\u00e3o do projeto na rua Domingos Maranh\u00e3o, com a amplia\u00e7\u00e3o da cal\u00e7ada, troca e pagina\u00e7\u00e3o de novo piso e implanta\u00e7\u00e3o de arvores e assentos.
A terceira etapa seria a reloca\u00e7\u00e3o dos edif\u00edcios proposto, a execu\u00e7\u00e3o da constru\u00e7\u00e3o da nova pra\u00e7a e do novo local para a feira.
Com o tempo, pode \u2013 se pensar na implanta\u00e7\u00e3o do cal\u00e7ad\u00e3o no restante da rua Nossa Senhora da Concei\u00e7\u00e3o, o projeto contempla esta possibilidade, esta seria uma quarta fase.Demais propostas
Foi pensado a amplia\u00e7\u00e3o da cal\u00e7ada em frente a igreja onde ser\u00e1 proposto uma grande lombofaixa na rodovia PB \u2013 018 que integra a igreja ao cal\u00e7ad\u00e3o. Ser\u00e1 proposto uma nova parada de \u00f4nibus no novo trajeto do transporte p\u00fablico e que ficar\u00e1 pr\u00f3ximo ao cal\u00e7ad\u00e3o.
Integrar o gin\u00e1sio \u00e0 pra\u00e7a atrav\u00e9s de uma escadaria e rampa.<\/p>\n<\/p>\n<\/div><\/div>\n<\/div><\/div>\n<\/p><\/div>\n

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Urbanismo<\/h3>\n
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Revitaliza\u00e7\u00e3o da Rua Frei Caneca<\/div>\n
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Nos bairros paulistanos ,nas d\u00e9cadas de 40 e 50 , a maioria da popula\u00e7\u00e3o se conhecia. As pessoas caminhavam a p\u00e9 e mais tranquilamente pelas ruas, calcadas com paralelep\u00edpedos. O pedestre tinha um espa\u00e7o mais digno e a escala das ruas lhe favorecia. Nos bairros mais tradicionais como o Ipiranga o Br\u00e1s, a Mo\u00f3ca, Santo Amaro, Higien\u00f3polis e etc, a rua era o local do encontro. As pessoas saiam nos finais de tarde para conversar, se encontrar, ou tomar a \u201dfresca\u201d, muito comum nas varandas ou bancos em frente \u00e0 resid\u00eancia. S\u00e3o Paulo era mais amena e mais convidativa, mais acolhedora.
Nosso projeto busca o retorno desse car\u00e1ter da rua paulistana, as cal\u00e7adas largas convidando ao passeio, a andar a p\u00e9 encontrar outros moradores no fim de tarde, andar de m\u00e3os dadas sem a afli\u00e7\u00e3o dos carros e seus congestionamentos. Buscamos trazer a rua de volta a escala do pedestre. Essa proposta vem em contraponto ao megacond\u00f4minios que se projetam e constroem hoje em dia, isolando cada dia mais a popula\u00e7\u00e3o em pequenos guetos queremos trazer as pessoas para a rua para o conv\u00edvio di\u00e1rio, nos pequenos com\u00e9rcios.<\/p>\n

Salas de estar : livings
A cal\u00e7ada como grandes pontos de encontros, cal\u00e7adas \u2013 pra\u00e7as. A cal\u00e7ada \u00e9 para todos, \u00e9 para vivermos, andarmos, discutimos, sentarmos com dignidade, lugar publica e democr\u00e1tico. A cal\u00e7ada como extens\u00e3o das nossas casas e estabelecimentos. Criamos pequenas \u201c\u201dsalas de estar\u201d\u201d no percurso da rua, onde as pessoas convivem com todo o tipo de gente, compartilham o seu dia a dia. Pequenos assentos dispostos perpendiculares a via publica, ao longo de toda Frei Caneca, comtempla a vista da cidade, os assentos podem ser interrompido sempre que necess\u00e1rio ou por entradas de garagens ou caso atrapalhe o passeio p\u00fablico. As arvores existentes e os novos ip\u00eas \u2013amarelos propostos em toda a Frei Caneca, garantem mais qualidade de vida.<\/p>\n

A Pra\u00e7a
Comtemplando a inten\u00e7\u00e3o da cidade democr\u00e1tica do projeto, encontramos ao longo da rua Frei caneca, encontramos um lugar ideal \u00e0 pra\u00e7a, a igreja e o verde. O terreno da par\u00f3quia Espirito Santo \u00e9 hoje pouco aproveitada. Propomos uma pra\u00e7a junto \u00e0 par\u00f3quia, s\u00e3o dois plat\u00f4s ligados por rampas que seguem a topografia do terreno o pr\u00f3prio plat\u00f4 no n\u00edvel, esta elevada em rela\u00e7\u00e3o a Frei Caneca, neste n\u00edvel locaremos o parquinho hoje existente, movendo – o pouco de lugar. um segundo plat\u00f4, se volta para o verde existente que envolve a par\u00f3quia.<\/p>\n

A rua democr\u00e1tica e tolerante:
a escala do pedestre A forma\u00e7\u00e3o de uma sociedade mais justa depende, entre muitas coisas, da atua\u00e7\u00e3o do arquiteto, seja no desenho urbano, habita\u00e7\u00e3o, respeito ao ambiente. Como frisou Henrique Mindlin \u2013 \u201ca sua fun\u00e7\u00e3o n\u00e3o pode se restringir \u00e0 mera tradu\u00e7\u00e3o, em termos pl\u00e1sticos, ou seja, tridimensionais, de exig\u00eancias de toda ordem impostas de cima e aceitas passivamente. A cidade, adaptada \u00e0s necessidades e \u00e0s condi\u00e7\u00f5es de vida de nosso tempo, tem de readquirir o sentido social e humano que a caracterizava antes do impacto da Revolu\u00e7\u00e3o Industrial e da especula\u00e7\u00e3o imobili\u00e1ria. A rua, o lugar do encontro, do lazer, das rela\u00e7\u00f5es entre as pessoas, sem qualquer distin\u00e7\u00e3o, \u201cexpress\u00e3o da mente coletiva e o esp\u00edrito da comunidade\u201d (Sert) \u00e9 a cidade pensada para toda a popula\u00e7\u00e3o. Uma das linhas de nossa proposta \u00c9 devolver a rua \u2018\u2019a escala do pedestre, com arvores baixas, bancos , calcadas largas e o passeio confort\u00e1vel . \u201d A circula\u00e7\u00e3o moderna \u2018\u2019e uma opera\u00e7\u00e3o das mais complexas, as vias destinadas a m\u00faltiplos usos devem permitir, ao mesmo tempo: aos autom\u00f3veis ir de um extremo a outro, pedestres ir de um extremo ao outro; aos \u00f4nibus percorrer itiner\u00e1rios prescritos e etc. cada uma destas atividades exigiria uma pista particular, condicionada para satisfazer necessidades claramente e caracterizadas. ..\u2019\u2019 (Carta de Atenas) . Em nosso entendimento \u2018\u2019e necess\u00e1rio priorizar o pedestre e neste projeto o carro n\u00e3o \u2018\u2019e suprimido, porem fica em segundo plano, diminu\u00edmos a largura do leito (ficam duas faixas de rolagem e baias de estacionamento e manuten\u00e7\u00e3o dos carros) e alargamos consideravelmente as cal\u00e7aadas. Segundo a arquiteta Vera Magiano \u201c\u201d…o incentivo a novos \u201cpara\u00edsos para pedestres\u201d, come\u00e7ou na d\u00e9cada de 1970 com a cont\u00ednua estrutura\u00e7\u00e3o de zonas para pedestres, que passaram a valorizar o espa\u00e7o p\u00fablico, o com\u00e9rcio de rua, as \u00e1reas de passeio, reduzindo-se as dist\u00e2ncias e obst\u00e1culos para o fluxo dos pedestres, atrav\u00e9s de projetos que priorizaram o conforto e a seguran\u00e7a destes usu\u00e1rios. A cidade para os pedestres \u00e9, segundo Paulhans Peters, a rea\u00e7\u00e3o frente \u00e0 cidade ordenada, e tamb\u00e9m a resposta \u00e0 cidade que prioriza o uso do autom\u00f3vel. Seu princ\u00edpio de ordena\u00e7\u00e3o se orienta pelo cotidiano do homem contempor\u00e2neo, suas necessidades e prioridades habituais, numa tentativa de concilia\u00e7\u00e3o e coexist\u00eancia entre pedestres e motoristas, pedestres e ciclistas.
Em nossa proposta o pedestre caminha sempre em n\u00edvel, a faixa de pedestres esta elevada ao n\u00edvel da calcada, o que faz da rua espa\u00e7o mais democr\u00e1tico aos portadores de necessidades especiais, n\u00e3o s\u00e3o necess\u00e1rias rampas de acesso ou adapta\u00e7\u00f5es. Todos caminham no mesmo n\u00edvel, no mesmo espa\u00e7o tolerante, n\u00e3o h\u00e1 distin\u00e7\u00f5es, esse \u2018\u2019\u00e9 o car\u00e1ter da rua que buscamos trazer de volta. O car\u00e1ter simb\u00f3lico em se elevar os acessos dos pedestres \u2018\u2019\u00e9 relevante na medida em que o carro \u2018\u2019e que tem que subir ao n\u00edvel do pedestre quando passa pela lombofaixa e n\u00e3o o contrario, ou seja quem invade o espa\u00e7o que \u2018\u2019e pr\u00f3prio do pedestre \u2018\u2019e o autom\u00f3vel. Acreditamos que com isso algo se altere na rela\u00e7\u00e3o do carro com o pedestre. \u201c…arquitetura social \u00e9 aquela que se situa acima do n\u00edvel individualista\u201d.(Neutra,R) Ciclovia Nossa proposta comtempla uma ciclovia que se estende por toda Frei Caneca, acreditamos que as caracter\u00edsticas do bairro e do seu entorno buscam essa necessidade. A grande circula\u00e7\u00e3o de pessoas e a demora em se realizar pequenos trajetos na cidade (sem levar em conta os benef\u00edcios relativos a sa\u00fade), trazem a tona a discuss\u00e3o de uma grande ciclovia interligada, por toda a cidade. Isso reduziria drasticamente o transito e consequentemente o tempo de percurso. Neste projeto a ciclovia esta no n\u00edvel acima da rua para que proteja o ciclista, ela \u00e9 interrompida vez ou outra apenas por faixas de pedestres. A ciclovia nesta rua, n\u00e3o se interliga a nenhuma outra rede, faz se presente como embri\u00e3o de uma ideia mais ampla, vem resolver a circula\u00e7\u00e3o da popula\u00e7\u00e3o do bairro que trabalha nos arredores da Av. Paulista.<\/p>\n

Abrigo Sustent\u00e1vel
A ideia deste abrigo surgiu do perfil do paulistano que mora ao longo da rua ou que somente frequenta a regi\u00e3o. S\u00e3o estudantes, empres\u00e1rios, jovens e este abrigo sustent\u00e1vel funciona como local de descanso e pequenos trabalhos. Uma placa de capta\u00e7\u00e3o solar acima da cobertura possibilita energiza\u00e7\u00e3o de tomadas que seriam utilizadas por moradores ou transeuntes para seus aparelhos eletr\u00f4nicos (celulares, notebooks e etc). N\u00e3o raras s\u00e3o as situa\u00e7\u00f5es em que necessitamos brevemente de locais como esse. A energia \u201c\u00e9 gerada pelo sol e a manuten\u00e7\u00e3o \u201d\u00e9 praticamente nula. Uma torneira p\u00fablica pode ser pensada junto ao abrigo de \u00e1gua da sabesp ou mesmo \u00e1gua pluvial captada pela cobertura. O cal\u00e7amento pensado em piso intertravado amarelo e cinza no passeio p\u00fablico e concregrama nos livings, garantem a permeabilidade do solo em toda a frei caneca. o amarelo dos ip\u00eas e do passeio, a cor inserida na escala urbana. Um suave tom de amarelo que varre toda a Frei Caneca.<\/p>\n